quarta-feira, setembro 25, 2013



A Força, incontrolada ou mal controlada, não é apenas desperdiçada no vazio, tal como a pólvora queimada a céu aberto e vapor não confinado pela ciência; mas, golpeando no escuro e seus golpes atingindo apenas o ar, ricocheteia e se auto-atinge. É destruição e ruína. É o vulcão, o terramoto, o ciclone, não crescimento ou progresso. (...)
Precisa ser regulada pelo Intelecto. O Intelecto é para as pessoas e para a Força das pessoas o que a delicada agulha da bússola é para o navio – sua alma, sempre orientando a enorme massa de madeira e ferro,e sempre apontando para o norte.

(Albert Pike, Morals and Dogma)


A Força é uma das qualidades essenciais dos atos e obras que os maçons devem empreender (as outras são Sabedoria e Beleza).

Para os maçons, o conceito de Força abrange a Força de Caráter, a Força de Vontade de quem realiza, mas também a Eficácia e a Durabilidade do que se realiza.

O excerto acima transcrito alerta-nos para o modo como se deve utilizar a Força: não irracionalmente, não descontroladamente, não usando a Força pela Força, mas antes mediante a intermediação e o controlo do Intelecto, da Razão. A Força de Caráter sem o domínio da Razão degrada-se na Teimosia. A Força de Vontade sem o equilíbrio do Intelecto reduz-se à Obstinação. A Eficácia da obra realizada não pode ser obtida a todo o custo, sacrificando indiscriminadamente ou prejudicando desnecessariamente outros valores, bens ou pessoas. A sua Durabilidade deve corresponder ao destino e utilização da obra: é tão insano misturar demasiada areia no cimento, enfraquecendo o betão que deve sustentar o edifício como misturar cimento na areia com que se faz um estival castelo na praia, destinado a desaparecer na subida da maré seguinte.

No processo evolutivo da construção de si mesmo que o maçom empreende desde o dia da sua Iniciação até àquele em que pousa as suas ferramentas e passa ao Oriente Eterno, deve inevitavelmente aperceber-se que tem de dar atenção ao seu caráter e à sua vontade, reforçando a sua força, mas também ter presente a simultânea necessidade de dominar sempre a força que cultiva. Um homem de bem necessita de caráter e vontade fortes, mas dominados pela razão. Só assim é verdadeiramente um homem de bem e não um mero arrogante obstinado... 

O maçom deve aprender que, para fazer algo que valha a pena tem, sem dúvida, que ser capaz, que ser persistente, que ser eficaz, mas também que ser equilibrado, sob pena de se enredar eternamente na construção de obra sempre inacabada - desnecessariamente - ou de inútil fortaleza no meio de estéril deserto. 

Aprimorar a sua força de caráter, a sua força de vontade, deve ser incessante objetivo  do maçom, mas dominar aquele e esta através da sua razão não é desiderato menos necessário. Afinal de contas, o maçom não se deve limitar a desbastar a sua Pedra Bruta. Deve também dar-lhe forma e brilho para dela fazer uma devidamente aparelhada Pedra Cúbica...

A Força sem Razão é mera brutalidade, primarismo indigno do Homem. A Força pela Força não vale nada de jeito. Um dos trabalhos do maçom consiste, assim, precisamente em garantir que os seus atos beneficiam sempre da Força da Razão, não da razão da força!

quinta-feira, setembro 19, 2013



Em 1700, era rei de Portugal D. Pedro II, terceiro filho de D. João IV, que depusera seu irmão, D. Afonso VI. Por sua morte, sucedeu-lhe no trono D. João V. Todos foram reis absolutos. Com exceção de Afonso VI, deposto por um golpe de Estado dirigido por seu irmão, todos exerceram o Poder, após a sua ascensão ao mesmo, de forma vitalícia.

Carlos II era rei de Espanha, Nápoles e Sicília à data da sua morte, em 1 de novembro de 1700. Morreu sem filhos e o seu decesso originou a Guerra da Sucessão espanhola entre 1700 e 1713, no termo da qual se afirmou como rei de Espanha aquele que Carlos II designara no seu testamento para lhe suceder no trono (!): Filipe V, Filipe de Anjou, neto de Luis XIV de França. Ambos foram reis absolutos - e vitalícios.

Luis XIV de França, o Rei-Sol, reinou neste país até à sua morte, em 1715, sucedendo~lhe Luis XV. Ambos foram reis absolutos - e vitalícios.

No norte da Europa, travava-se por essa altura a Grande Guerra do Norte, opondo o Império Sueco, cujo trono era ocupado por Carlos XII, ao Império Russo de Pedro, o Grande, ao reino da Dinamarca e Noruega, de Frederico IV, e ao reino da Saxónia-Polónia, de Augusto II. Todos foram reis absolutos - e vitalícios.

Em Inglaterra, na sequência da Revolução Gloriosa e da tomada do poder a Jaime II Stuart, reinava Guilherme III de Orange. Por sua morte, sucede-lhe, entre 1702 e 1714, a rainha Ana, que, em 1707, logrou a união dos reinos da Inglaterra e Escócia que perdura até hoje, sob a designação de Reino Unido. Em 1714 sucedeu-lhe Jorge I. No alvor do século XVIII, só estes monarcas, da dinastia de Hanover, coexistiam com um Parlamento no exercício do Poder. Com exceção de Jaime II Stuart, apeado do Poder pela Revolução Gloriosa, todos, após terem ascendido ao Poder, o exerceram vitaliciamente. 

No início do século XVIII, apenas uma instituição na Europa se caraterizava por os seus diversos núcleos elegerem os respetivos líderes pelo voto, conferindo-lhes mandato por tempo limitado: a Maçonaria.

O exercício do Poder mediante eleição e por tempo limitado é, hoje em dia, uma regra consensual nas democracias modernas. Mesmo aquelas cujo regime é monárquico reservam aos seus monarcas poderes limitados, apenas de representação e de influência moderadora, atribuindo o exercício do Poder efetivo a líderes eleitos pelo voto popular, com mandatos de duração limitada. 

A teorização do exercício do Poder por um igual designado pelo voto e da delegação desse exercício por períodos limitados de tempo ocorreu nas Lojas maçónicas e foi delas que se expandiu para as diferentes sociedades, no seio delas foi ganhando raízes e veio a ganhar o consenso atual em todo o mundo democrático.

Ao teorizar e praticar um modelo de exercício do Poder que recusava o seu fundamento do Direito Divino e assentava na legitimidade conferida pelo grupo em relação ao qual esse Poder se exercia e ao assumir o princípio de que essa delegação de Poder era temporária e objeto de periódica renovação, a Maçonaria rompeu com uma tradição milenar que permitia que apenas alguns privilegiados pudessem aspirar ao exercício do Poder (normalmente por sucessão dinástica) e que conferia esse Poder de forma vitalícia, só excecionalmente, e por via da força, assim não sucedendo.

A teoria e prática maçónicas, ao transitarem do seu interior para as sociedades, foram consideradas pelos poderes vigentes no que hoje se convencionou chamar de Antigo Regime como revolucionárias - evidentemente perigosas para a sustentação do poder vigente. Esta a verdadeira origem das desconfianças (quando não claras e, mesmo, violentas proibições) tidas pelos diversos Poderes vigentes na velha Europa em relação à Maçonaria.

A evolução dos tempos e o sentido dos ventos da História fizeram com que hoje seja praticamente consensual o que, há apenas trezentos anos, era somente apanágio de uma pequena e então quase insignificante instituição. No entanto, se as sociedades adotaram os princípios de designação de titulares de cargos políticos que só a Maçonaria praticava há trezentos anos, se essa prática é hoje consensual, porque subsiste a desconfiança? O normal seria o reconhecimento do pioneirismo... 

Para além da persistência de um reflexo adquirido, a meu ver tal sucede pelo facto de alguns maçons terem sido agentes ativos das transformações das respetivas sociedades. À míngua da possibilidade de refutação da fundamentação doutrinária consistente das novas ideias que se expandiam, os Poderes em queda apontavam o dedo aos "revolucionários", aos "agentes da desordem" - e muitos desses, alguns com proeminência, foram efetivamente maçons. Convinha aos Antigos Regimes confundirem as ideias inovadoras com os seus agentes de difusão. Aquelas apenas são refutáveis com outras ideias suscetíveis de convencerem. Estes eram de carne e osso, com virtudes e defeitos, anseios justos e excessos, escolhas certas e erros. Aquelas eram dificilmente refutáveis por quem estava prestes a sair no mais próximo apeadeiro da História. Estes eram alvos visíveis e suscetíveis de serem abatidos.

Hoje, quando os fundamentos democráticos estão bem assentes nas sociedades, é tempo de distinguir entre as ideias e os seus agentes difusores. As ideias - felizmente! - venceram. Mas, ao contrário do que os Antigos Regimes propalavam, não venceram porque agitadores as impuseram ou por elas lutaram. Venceram porque as ideias, elas próprias, se impuseram por si. Porque eram justas. Porque eram corretas. Porque correspondiam aos anseios das populações.

Espanta-me como gente claramente inteligente e democrata ainda hoje se deixa influenciar pelos preconceitos propalados pelos Antigos Regimes!

Rui Bandeira

segunda-feira, setembro 16, 2013



História incrível - Panzer
Não é sempre que se tira um tanque da Segunda Guerra de um lago, ainda mais um que foi usado pelos russos e alemães. Mesmo tendo ficado submerso por muitos anos, com uma 'ajeitadinha' o motor movido a diesel começou a funcionar.
 
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Um Komatsu D375A-2 puxou um tanque abandonado do fundo do lago perto de Johvi,Estonia. O tanque soviético mod. T34/76A ficou estacionado no fundo do lago por 56 anos. De acordo com as especificações, é uma máquina de 27 toneladas que pode chegar à velocidade máxima de 53km/h.

De fevereiro a setembro de 1944, pesadas batalhas foram travadas na estreita faixa de 50 km de largura, na frente de Narva na parte noroeste da Estônia. Mais de 100.000 homens morreram e 300.000 feridos. Durante batalhas no verão de 1944,o tanque foi capturado do exército soviéitico e usado pelo exército alemão.(Este é o motivo de estar pintado com as cores alemãs na parte externa do tanque)  Em 19 de Setembro de  1944, tropas alemãs iniciaram uma retirada organizada ao longo da frente de Narva. Suspeita-se que deliberadamente jogaram o tanque dentro do lago, sendo abandonado quando os seus captores abandonaram a área.

Nessa época, um menino local caminhado à beira do Lago Kurtna Matasjarv notou rastros de tanque em direção ao lago, mas sem sinais de saída. Por dois meses ele viu bolhas de ar saírem do lago. Isso lhe deu motivos de acreditar que deveria haver um veículo blindado no fundo do lago. Alguns anos atrás, ele contou a história para o chefe local do clube de história da guerra 'Otsing'. Juntos com outros membros do clube, o Sr. Igor Shedunov iniciou pesquisas de mergulhos no fundo do lago aproximadamente um ano atrás. Na profundidade de 7 metros eles descobriram o tanque enterrado debaixo de 3 metros de camada de turfa.

Entusiastas do clube, com a liderança do Sr. Shedunov, decidiram puxar o tanque para fora. Em setembro de 2000, foram procurar o Sr.Mr Aleksander Borovkovthe, gerente da firma AS Eesti Polevkivi, para alugar a escavadeira Komatsu D375A-2. Presentemente em atividade, a escavadeira foi fabricada em 1995, e conta com 19.000 horas de operação sem grandes reparos.

A operação resgate começou às 09:00 e foi concluída às 15:00, com diversas paradas técnicas. O peso do tanque em conjunto com a declividade dificultou o trabalho exigindo muito esforço. O D375A-2 trabalhou com força e estilo. O peso do tanque, todo equipado com armamentos, chega a 30 toneladas, exigindo esforço similar. A preocupação era da escavadeira de 68 toneladas ter peso suficiente para não deslizar enquanto tracionava o tanque monte acima.

Depois que o tanque aflorou à superfície, viram que era  um troféu de guerra, que tinha sido capturado pelos alemães durante a batalha de Sinimaed (Blue Hills) seis meses antes de ser afundado no lago. Juntas, 116 conchas foram encontradas a bordo. Surpreendentemente, o tanque estava em boas condições, sem NENHUMA FERRUGEM,e TODOS OS SISTEMAS (COM EXCEÇÃO DO MOTOR) estavam em condições de uso. Essa é uma máquina muito rara ainda mais considerando que lutou em ambos os lados com russos e alemães. Existem planos de fazer uma restauração total do tanque. Ele será exposto no museu de história de Guerra que sera fundado na vila de  Gorodenko na margem esquerda do Rio Narv.


Preparando para puxar.
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Pessoas do vilarejo próximo vêm para observar como será feito.
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Komatsu D375A-2  pronto para trabalhar.
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Lá vem ele...
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Através da margem lamacenta do lago
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Que ótimo estado de preservação.
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Limpando 62 anos de turfa
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Depois de um pequeno reparo e serviço, o motor diesel começou à funcionar.

     Não fazem mais destes como antigamente!

domingo, setembro 15, 2013

Maçons no Orbe
Charles Evaldo Boller
Existem hoje:
5,5 milhões de maçons espalhados pelos cinco continentes.
7200 milhões de pessoas no orbe.
Isto corresponde a 1300 pessoas não iniciadas para cada maçom.


Maçons
[Milhões]
%
Local
3,20
58
Estados Unidos da América
1,20
22
Reino Unido
1,10
17
Resto do mundo
0,15
3
Brasil, 4700 lojas

quarta-feira, setembro 11, 2013



Bandeira DeMolay

A Ordem DeMolay é uma organização de princípios filosóficos, fraternais, iniciáticos e filantrópicos para jovens do sexo masculino com idade entre os 12 e os 21 anos. Não existe (ainda?) em Portugal, mas está já bem implantada no Brasil. Foi fundada nos Estados Unidos, em Kansas City, em 24 de março de 1919, pelo maçom Frank Sherman Land, então Diretor do Departamento de Serviço Social do Rito Escocês (Scottish Rite) naquela cidade. O primeiro Capítulo DeMolay iniciou-se com 33 jovens da referida cidade.

Em 1921, a Ordem DeMolay passou a ser diretamente patrocinada pela Maçonaria americana, nos Estados Unidos, sendo normalmente utilizadas as instalações maçónicas para a realização das reuniões e atividades dos Capítulos DeMolay. Rapidamente a pequena estrutura iniciada em 1919 se expandiu. Em poucos meses, o Capítulo inicial agrupava cerca de 2.000 membros. Em poucos anos, criaram-se novos Capítulos um pouco por todo o lado nos Estados Unidos. Internacionalmente, a Ordem DeMolay existe presentemente, além do país fundador, no Brasil, Argentina. Canadá, Bolívia, Colômbia, México, Aruba, Guam, Alemanha, Austrália, Filipinas, França, Itália, Japão, Panamá, Peru e Uruguai. Atualmente existem, neste conjunto de países, mais de 170.000 jovens ativos em mais de 15.000 Capítulos DeMolay (mais de 800 no Brasil). Desde a sua fundação, já passaram pela Ordem DeMolay mais de quatro milhões de jovens.

O nome da organização homenageia Jacques de Molay, 23.º e último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, morto na fogueira em 18 de março de 1314, aoós o golpe de Filipe, o Belo, e do Papa Clemente V que aprisionou (quase) todos os cavaleiros templários e originou o fim desta lendária ordem de cavalaria.

Para ser admitido na Ordem DeMolay, o jovem compromete-se a ser melhor filho e homem, honrar os seus pais, amar e servir o Criador, o seu País e todos os homens de bem, proteger as escolas públicas, não difamar ninguém e a respeitar as opiniões dos outros. São baluartes da Ordem DeMolay a defesa da liberdade religiosa (representada pelo Livro Sagrado), da liberdade cívica (representada pela Bandeira Nacional) e da liberdade intelectual (representada pelos livros escolares).

Os princípios essenciais do comportamento do jovem DeMolay podem ser resumidos nas seguintes regras éticas:

Um DeMolay respeita o Criador acima de tudo;
Um DeMolay honra todas as mulheres;
Um DeMolay ama e honra os seus pais;
Um DeMolay é honesto;
Um DeMolay é leal aos seus ideiais e aos seus amigos;
Um DeMolay executa trabalhos honestos;
Um DeMolay sempre permanece inabalável na defesa das escolas públicas;
Um DeMolay é o orgulho da sua Pátria, dos seus pais, da sua família e dos seus amigos;
A palavra de um DeMolay é sagrada e sempre cumprida.

As sete virtudes cardeais de um DeMolay são: amor filial, reverência pelas coisas sagradas, cortesia, companheirismo, fidelidade, pureza e patriotismo.

Em suma, a Ordem DeMolay destina-se a orientar crianças e adoslecentes sobre os princípios corretos de vida.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_DeMolay
http://www.cavaleirosdaluz.org/index.php?option=com_content&view=article&id=9&Itemid=10

Rui Bandeira

terça-feira, setembro 10, 2013

  

CURIOSIDADES MAÇÔNICAS

 
O verdadeiro maçom não precisa dizer que é maçom, aonde quer que ele esteja será reconhecido como tal.
 
 
Disseram-me um dia, como a muitos outros também deve ter sido dito em algum momento da caminhada na vida maçônica, que dom Pedro, numa mesma data teria sido iniciado, elevado, exaltado e conduzido ao Grão-Mestrado da Maçonaria no Brasil, e que teria adotado o nome simbólico de Guatimozim, em homenagem ao último Imperador asteca do México que resistiu em 1522 ao conquistador espanhol Cortez. O relato histórico das reminiscências desmistificam os “ditos” para conduzir ao real entendimento que dom Pedro de Alcântara, iniciado em 02 de agosto de 1822, só foi guindado ao cargo de Grão-Mestre em 04 de outubro de 1822, e confirma que o então Príncipe Regente foi iniciado na Maçonaria com os rigores ritualísticos, adotou o nome de Guatimozim e que não ordenou o “fechamento”da Ordem Maçônica.
 
Fica aqui o nosso primeiro registro curioso. O nome Guatimozim, entrementes, era o nome histórico adotado por Martim Francisco Ribeiro de Andrade, irmão carnal e maçônico de José Bonifácio, e que perfilava ao lado de Falkland [Antônio Carlos Ribeiro de Andrade], Tibiriçá [José Bonifácio de Andrade e Silva], Caramuru [Antônio Telles da Silva], Aristides [Caetano Pinto de Miranda Montenegro] e Claudiano [Frei Sampaio – Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio] nas alas maçônicas e registros do Apostolado e da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz. Ademais, no Recife existia uma Loja Maçônica denominada Guatimosin, fundada em 1816 e que em 1821 mudou o seu nome para “Loja 6 de Marco de 1817”, em homenagem aos maçons sacrificados na gloriosa Revolução Pernambucana de 1817. A historiagrafia maçônica, contudo, passa ao largo da preferência de dom Pedro pelo nome heróico de Guatimozim.
 
Outro registro nos remete ao restabelecimento dos trabalhos maçônicos na forma ordenada por dom Pedro I. E estes, contudo, não foram reencetados, haja vista que a 02 de novembro de 1822, José Bonifácio determinou uma devassa contra os maçons do “Grupo do Ledo”, no episódio que ficou conhecido como “Bonifácia”. As razões ainda são pouco claras, ao que tudo indica o fato de dom Pedro ter sido aclamado Grão-Mestre numa sessão presidida por Joaquim Gonçalves Ledo foi interpretado como um golpe maçônico ao “Grupo do Bonifácio”, e os ânimos entre os grupos [azul e vermelho] que se mostravam em acirramento crescente desde o episódio que resultou em repreensão ao Frei Francisco Sampaio [Pílades] mostravam-se mais radicalizados com a eleição de dom Pedro para o cargo de Grão-Mestre em substituição a José Bonifácio. Devemos dizer que José Bonifácio efetivamente não compareceu a sessão em que dom Pedro tomou posse no cargo de Grão-Mestre, como de resto, não compareceu a nenhuma sessão importante e até mesmo foi colocado no cargo sem ser consultado, mas não foi totalmente tirado da diretoria, porque ainda era ministro de dom Pedro e continuava a exercer o cargo de Grão-Mestre Adjunto e Lugar-Tenente de dom Pedro no Apostolado.
 
O clima realmente esquentou quando o “Grupo do Ledo” tentou impor a dom Pedro, por ocasião da sua aclamação a Imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, um juramento prévio da Constituição que seria elaborada pela Assembléia Geral Constituinte e Legislativa convocada pela circular de 17 de setembro de 1822. Tal fato desagradou profundamente ao “Grupo do Bonifácio” e ao próprio dom Pedro I, daí a interrupção dos trabalhos ordenada por este, para as “averiguações” procedimentais, na forma narrada nas reminiscências.
 
A abertura da “devassa” ordenada por José Bonifácio, dois dias depois da autorização emanada do Imperador e Grão-Mestre para o recomeço das atividades maçônicas, ocorreu depois que os Andradas [José Bonifácio e Martim Francisco] colocaram seus cargos de ministros à disposição do Imperador. Tão logo a notícia tornou-se conhecida no meio maçônico, iniciou-se um movimento no sentido de fazer o Imperador reintegrar os Andradas, o que acabo acontecendo. Reintegrados e fortalecidos pelas manifestações favoráveis, José Bonifácio desencadeou violenta repressão aos maçons identificados com a liderança de Joaquim Gonçalves Ledo e esse conjunto de fatos ficou conhecido como “Bonifácia”.
 
O devassado Joaquim Gonçalves Ledo fugiu para a Argentina com o auxílio do Cônsul da Suécia. José Clemente Pereira foi preso e depois deportado [30 de dezembro de 1822] para Havre, na França, em companhia de Januário da Cunha Barbosa, e posteriormente, os dois foram para Londres. Outros maçons foram presos e depois libertados, as lojas encerraram seus trabalhos e o Grande Oriente do Brasil fechado, deixando os maçons em pavorosa. Com a cissura, o fechamento do Grande Oriente do Brasil e sem oposição, os anti-maçons recrudesceram em campanhas, fazendo com que a Maçonaria aparecesse como inimiga do Imperador e do Trono, constituindo uma memória da Independência cada vez mais distante dos maçons e da Maçonaria. E a única voz que se ouvia bradar na imprensa era a do brigadeiro e maçom Domingos Alves Branco Moniz Barreto [Sólon] em seu jornal “Despertador Constitucional”.
 
O que se registra no meio maçônico, contudo, e em que pese o fechamento do Grande Oriente do Brasil, é que muitos maçons continuaram a se reunir às escondidas enquanto as lojas cerraram suas portas, atas e documentos maçônicos eram destruídos por todo o Brasil, à exceção de Pernambuco, onde as lojas funcionavam e os maçons se reuniam em oposição às determinações do Rio de Janeiro, e até conduziram os preparativos do movimento que ficou conhecido como Confederação do Equador – um dos momentos marcantes dos tempos de ouro da maçonaria pernambucana. Mas este é um relato para outra oportunidade.
 
Outra curiosidade marcante fica por conta de dois fatos. O primeiro, dom Pedro em 20 de julho de 1822, portanto, doze dias antes de ser iniciado, enviou um bilhete a José Bonifácio no qual tratava da Província da Bahia, convulsionada e resistente à Regência do Rio de Janeiro. Anote os termos maçônicos usados. Dizia o Príncipe Regente: “O Pequeno Ocidente toma a ousadia de fazer presente ao Grande Oriente, duas cartas da Bahia e alguns papéis periódicos da mesma terra há pouco vindas. Terra a quem o Supremo Arquiteto do Universo tão pouco propício tem sido. É o que se oferece por ora a remeter a este que em breve espera ser seu súdito e I\” [Arquivo da Casa Imperial do Brasil. Cartas (2) de D. Pedro a José Bonifácio. São Paulo, 20/07/1822 e 01/09/1822, II-POB-20.07.1822 – PI.B – c. 1-2, citado por Barata, ob. cit. p. 233], numa patente demonstração que os termos maçônicos não lhe eram desconhecidos e que esperava ser iniciado em nossa Ordem.
 
Outro fato singular refere-se a possibilidade do Príncipe Regente dom Pedro pertencer ao Apostolado da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz, sociedade secreta de fins maçônicos fundada em 2 de junho de 1822 por José Bonifácio. O atesto é feito por Castellani ao citar Rio Branco em nota à “História da Independência do Brasil” de Vernhagem: “D. Pedro já pertencia, como ficou dito, a uma sociedade secreta, a Nobre ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz, denominada Apostolado. Pelo livro das atas que S. M. o Sr. D. Pedro II possui, e figurou na Exposição de História do Brasil [no 6.986], sabe-se hoje que essa sociedade fundada por José Bonifácio, começou a funcionar em 2 de junho. D. Pedro era, com o título de arconte-rei, o chefe do Apostolado, sendo José Bonifácio seu lugar-tenente. Pelo livro do juramento, também exposto em 1881, ficou patente que Gonçalves Ledo e Nóbrega, também pertenciam ao Apostolado” [Castellani, in História do Grande Oriente do Brasil, p. 70]. O Nóbrega referido poderia ser os maçons Francisco Luiz Pereira da Nóbrega ou Luiz Pereira da Nóbrega de Sousa Coutinho.


 
    Quando se trata de falar em reconhecimento e regularidade muitos se aviltam em dizer eu sou reconhecido e você não, recentemente comecei uma busca por mais informações a este respeito e para minha surpresa vi que pelos documentos da GRANDE LOJA UNIDA DA INGLATERRA - GLUI nem a COMAB nem muitas Grandes Lojas no Brasil "NÃO" são reconhecidas, dessa forma fica a pergunta aos IIrm.'.:

Por que se admite uns e não outros? ou seja por comodismo? por agradabilidade?

Abaixo Documento da GLUI:

RECONHECIDOS Grandes Lojas NA AMÉRICA DO SUL
RECOGNISED GRAND LODGES IN SOUTH AMERICA

Grand Lodge of Argentina
Grand Lodge of Bolivia
Grand Orient of Brazil
Grand Lodge of the State of Mato Grosso Do Sul
Grand Lodge of the State of Rio De Janeiro
Grand Lodge of the State of São Paulo
Grand Lodge of the State of Espírito Santo
Grand Lodge of Chile
Grand Lodge of Colombia at Barranquilla
Grand Lodge of Colombia at Bogota
Grand Lodge of Colombia at Cali
Grand Lodge of Colombia at Cartagena
Grand Lodge of Ecuador
Symbolic Grand Lodge of Paraguay
Grand Lodge of Peru
Grand Lodge of Uruguay
Grand Lodge of the Republic of Venezuela

    Fonte:
 http://www.ugle.org.uk/about-ugle/recognised-foreign-grand-lodges/grand-lodges-in-south-america/

    Somente 17 Potências na America do sul são tidas como reconhecidas de outra forma os tratados somente seria regionais e não mundiais, mas para sair dos questionamentos as Potências maiores dizem que o reconhecimento parte da GLUI e nao delas, dessa forma como fica? Se parte da GLUI vale lembrar que somente 17 são.
    Veja que a COMAB (Grandes Orientes Estaduais Independentes) e Grandes Lojas como a de Minas e de outros Estados não estão no rol de reconhecidos...
    Só estão no rol de Reconhecimento por parte da Grande Loja Unida da Inglaterra 4 potencias no Brasil a saber:
**Grande Oriente do Brasil – GOB
**Grande Loja de Mato Grosso do Sul
**Grande Loja do Estado de São Paulo
**Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro
**Grande Loja do Estado do Espírito Santo ( esta teve o reconhecimento recentemente)
    O restante das Grandes Lojas Brasileiras não tem o reconhecimento, ou seja 95 % não são reconhecidas e os Grandes Orientes Independentes (COMAB), nenhum, vejam, nenhum é reconhecido, 100%.
    Portanto essa balela de ser reconhecido, de ser as três Potências reconhecidas no Brasil, foi por água abaixo.
   Consultem o site da Grande Loja Unida da Inglaterra no link abaixo e saibam da verdade: 
    Vamos acabar com essa falácia de reconhecido e não reconhecido.
Estão todos na mesma condição, ou seja, para a GLUI são espúrios e não reconhecidos. E a GLUI em relação as outras Potências do mundo também não é reconhecida como mãe da Maçonaria. A GLUI representa menos de 1% da Maçonaria Universal.

E aí como fica?
Autor Desconhecido.

sábado, setembro 07, 2013

Storytelling e Transmídia: afinal, o que é e para que serve?

 Bruno Scartozzoni  

Depois de alguns anos trabalhando com publicidade, e sempre ansioso pela próxima tendência que iria revolucionar tudo, comecei a perceber que, uma a uma, todas elas iam ficando pelo caminho. Isso e minha paixão por cinema me levaram a parar de correr atrás do próprio rabo e estudar melhor a essência da comunicação humana.
Há pelo menos quatro anos venho pesquisando bastante sobre como a arte de contar histórias pode ser aplicada para vender produtos, serviços e idéias, aproximando as pessoas das empresas. Em 2008 co-fundei o primeiro escritório brasileiro especializado em criar histórias ficcionais para empresas (os cases continuam no ar) e isso acabou gerando conhecimento prático e outros projetos legais, como o curso que fui convidado para dar na ESPM-SP, que começa daqui 20 dias: Inovação em Storytelling – do branded content à transmídia (inscrições aqui).
De uns tempos para cá muitas pessoas têm se interessado por esse assunto, mas com a falta de boas referências e também por causa do buzz, acaba se falando muita besteira e se confundindo alhos com bugalhos. Por isso resolvi escrever um guia rápido para desmistificar conceitos e abrir portas para aqueles que queiram se aprofundar, ou pelo menos entender do que se trata. Vamos lá.
O QUE É STORYTELLING?
Storytelling pode ser definido de várias maneiras, mas a que importa nesse caso é que se trata de uma poderosa ferramenta para compartilhar conhecimento, utilizada pelo Homem muito antes do que qualquer mídia social. Para ser mais exato, há algo em torno de 30 a 100 mil anos, quando acredita-se que o Homo Sapiens Sapiens desenvolveu a linguagem.
Para entender essa ferramenta é preciso saber a diferença entre duas palavras da língua inglesa: “history” e “story”. A primeira está relacionado com fatos reais, como a queda do Império Romano ou alguma coisa que aconteceu na sua vida, rotina ou não. A segunda é uma estrutura narrativa, geralmente ligada à ficção, mas não necessariamente. Na língua portuguesa o correto é escrever “história” para ambos os casos, por isso, a partir de agora, entendam que sempre estarei me referindo à “story” ok? Contar uma história é encadear eventos de maneira lógica, dentro de uma estrutura com certos padrões que, de forma muito resumida, são:
- Uma quebra de rotina. Histórias são sempre sobre eventos extraordinários. A não ser em “filmes de arte”, não há motivo para contar uma história sobre o cotidiano.
- Pelo menos um protagonista, que é o personagem com o qual as pessoas devem se identificar. Ele sempre deve estar buscando algo.
- Pelo menos um antagonista, que pode ser desde um super-vilão estereotipado até uma sociedade inteira, uma doença, o tempo etc. O importante é criar obstáculos para o protagonista.
- Conflito, ou seja, a tensão desse embate entre os elementos opostos. É isso que segura a atenção do público.
- Uma sequência de eventos com começo, meio e fim, passando por pelo menos um climax. O famoso “plot“, essencial para que a história faça sentido para as pessoas.
Por incrível que pareça essa estrutura narrativa é utilizada desde quando nossos ancentrais se sentavam em torno das fogueiras e contavam sobre caçadas. Dessa forma, além de entreter a tribo, eles conseguiam “viralizar” e perpetuar suas aventuras, onde estavam contidos conhecimentos necessários para sua sobrevivência, desde coisas práticas até expectativas da conduta dentro daquele grupo, passando por tentativas de explicar os mistérios da vida e do universo.
No melhor espírito “quem conta um conto aumenta um ponto”, essas histórias vão se modificando e daí nascem as mitologias, dando forma às culturas locais. Depois temos a invenção da literatura, teatro, cinema, quadrinhos, videogames e uma infinidade de meios e estilos cujos objetivos do ponto de vista da sociedade são exatamente os mesmo desde sempre.
Se isso te interessa, aí vai uma dica: O Poder do Mito, série de entrevistas com o mitologista Joseph Campbell. Tem em livro ou DVD.
POR QUE UTILIZAR STORYTELLING
Guardamos uma informação mais facilmente quando ela está envelopada nesse tipo de estrutura. O segredo está em atribuir significados emocionais à elementos técnicos por meio de um contexto. Se você assistiu O Náufrago, sua percepção sobre uma bola de vôlei da Wilson é completamente diferente da percepção de uma pessoa que não viu o filme, ou então em relação à uma bola tecnicamente idêntica, só que de outra marca.
Se você gosta de dados, o renomado psicólogo Jerome Bruner descobriu que um fato tem 20 vezes mais chance de ser lembrado se estiver ancorado em uma história. Em outras palavras, tendemos a achar que nossa memória funciona como um álbum de fotos, mas na verdade ela está mais para uma coleção de filmes. Se você gosta de neurociência, dá uma olhada nos neurônios espelhos.
COMO POSSO UTILIZAR STORYTELLING?
Há uma infinidade de formas, com maiores ou menores graus de dificuldade e eficiência. A mais básica seria pegar a história real da sua marca, ou seja lá o que estiver querendo vender, e reorganizar os fatos de forma que estejam dispostos em uma estrutura de história. Mais ou menos como um filme “baseado em histórias reais“. O problema é que nem sempre dá para garantir que a marca tenha uma “history” legal o bastante para render uma boa “story”. Teoricamente você pode fazer um filme baseado em qualquer coisa, mas daí para ser um sucesso de bilheteria é um gap enorme. Um filme sobre o Steve Jobs e a Apple provavelmente seria bom, mas no mundo corporativo isso é exceção.
Na outra ponta tem a ficção, que permite um controle muito maior dos personagens e do plot, aumentando as possibilidades de engajamento e também de desdobramentos. Dois exemplos de como isso pode ser feito:
- Popeye, o herói marinheiro criado em 1929, originalmente não precisava comer espinafre para ganhar força. Esse elemento da história só foi introduzido algum tempo depois, quando houve as primeiras adaptações dos quadrinhos para o cinema. Dizem que isso teria sido um product placement de uma empresa de espinafre. Verdade ou não, o fato é que o desenho aumentou o consumo de espinafre nos EUA em 30% nos anos subsequentes, salvando esse segmento de uma crise.
- Coca-Cola Happiness Factory, famoso case da W+K, é um exemplo mais moderno de como um universo ficcional pode ser criado para uma marca. Trata-se um mundo que se passa dentro da vending machine, com personagens e regras próprias. Teria sido melhor ainda se o universo e personagens funcionassem suficientemente bem fora do ambiente de comunicação da Coca-Cola, por exemplo, sustentando um longa metragem ou uma série de quadrinhos. Não chegou lá, mas quase.
- No meio do caminho entre esses dois extremos, dá para, por exemplo, pegar carona com product placement em uma outra história.
O QUE É TRANSMÍDIA?
Não compre uma coisa antiga pelo preço de uma novidade, transmídia, no contexto do mercado publicitário, é só um termo repaginado para os antigos “comunicação 360º” ou “comunicação integrada”.
Já transmídia storytelling é contar uma história (“story”) por meio de diferentes mídias, tendo consciência de que cada uma exige uma narrativa específica e atinge públicos diferentes. O primeiro universo ficcional criado desde o início com esse propósito provavelmente foi o de Matrix, tendo a trilogia de filmes como o núcleo desse universo, e depois uma série de produtos que aprofundavam a história em outros meios, para uma parte mais engajada do público: animação, quadrinhos, videogame etc. Em cada um desses casos era contada outra parte da história, ligada ao núcleo, porém diferente dele.
É possível dizer que Star Wars foi a franquia que deu o pontapé inicial desse movimento, comercialmente falando, embora originalmente esse universo não tenha sido concebido para esse propósito.
No âmbito da comunicação de marcas, as técnicas de transmídia storytelling podem ser utilizadas para fazer uma amarração contextual mais elaborada e potencialmente mais engajadora entre as diferentes mídias de uma campanha. A própria Coca-Cola Happiness Factory é um exemplo disso. O problema é que se presta muita atenção nas mídias e novas tecnologias, mas esquecem que sem uma boa história o resto não funciona.


quarta-feira, setembro 04, 2013




Raabe, (em hebraico: רָחָב,hebraico modernoRaẖav, hebraico tiberianoRāḥāḇ; "amplo", "grande"; em grego: Ῥαάβ) era, de acordo com o livro de Josué, uma mulher que vivia em Jericó, na Terra prometida e que ajudou os israelitas na captura da cidade. Quase todas as traduções de Josué para o Português a descrevem como uma meretriz ou prostituta.

O comentarista judeu medieval Rashi afirma que ela era uma vendedora de alimentos no mercado em Jericó. O historiador do primeiro século dC Josefo menciona que Raabe manteve uma pousada, mas é omisso quanto a saber se apenas o arrendamento de quartos era sua única fonte de renda. No Novo Testamento Cristão, a epístola de Tiago e a epístola ao hebreus seguem a tradição estabelecida pelos tradutores da Septuaginta no uso da palavra grega "πόρνη" (que geralmente é traduzido para o Português como "meretriz" ou "prostituta") para descrever Raabe.

De acordo com o relato bíblico, Raabe teria convertido-se a Deus e ajudado os espiões israelitas antes da invasão da cidade, hospedando-os em sua casa.
Após a conquista de Jericó por Josué, a vida de Raabe é preservada juntamente com sua família. Após a destruição de Jericó, Raabe habitou entre os Israelitas e casou-se com Salmom. Deu à luz Boaz, que foi bisavô de Davi, tornando-se assim, da linhagem de Jesus. O Novo Testamento, no Evangelho segundo Matheus,  informa que Raabe teria sido esposa de Salmom e mãe de Boaz, ...que se casou com Ruth que gerou Obede... que gerou Jessé, pai de Daví.




A maçonaria cubana é a única no mundo tolerada por um regime totalitário. O que está por trás disso: o papel dos confrades maçons na Revolução ou a afiliação dos próprios irmãos Castro?


  Grande Loja da Rússia   Acredita-se que a maçonaria chegou à Rússia, no final do século XVII, quando em 1699, o Czar Russo, Pedro I “O Gra...